O varejo pet nacional movimentou R$ 34,4 bilhões em 2018, crescimento de 4,6% frente a 2017, quando o faturamento final foi de R$ 32,9 bilhões. Os dados são do IPB (Instituto Pet Brasil). De acordo com o IPB, o setor representa 0,36% do PIB, fatia grande o suficiente para superar os segmentos de utilidades domésticas e de automação industrial. Com os resultados mais recentes, o Brasil também passa a figurar como segundo principal mercado pet do mundo, com participação de 5,2%, enquanto Reino Unido e a Alemanha o acompanham de perto, com participação de 4,9% cada. Em primeiro lugar estão os Estados Unidos, com 40% do faturamento de varejo do setor.
Embora a maior fatia do mercado fique entre as gigantes do setor, o segmento possibilita oportunidades para pequenos e médios pet shops. De acordo com Reginaldo Stocco, CEO da starup VHSYS, especializada em gestão empresarial para PMEs, boa parte das vendas é feita por pequenos negócios, especialmente em regiões em que as grandes lojas ainda não chegaram. Entretanto, para não serem engolidas por megastores, os pequenos empresários precisam focar em gestão eficiente e atendimento personalizado.
“Os donos de pet shops menores precisam aprimorar a administração e a parte burocrática. Na maioria das vezes a gestão é feita de maneira manual, sem muito controle de faturamento, giro de estoque e controle de compras. Isso é um erro que pode ser fatal, especialmente quando a competitividade aumenta. Uma boa gestão deixa o empresário preparado para pensar em estratégias”, aconselha.
Stocco ressalta que utilizar sistemas de ponto de venda adequados é o pulo do gato. “Um grande diferencial para um pet shop, seja físico ou online, é um sistema de PDV eficiente, que tem integração com o estoque e financeiro, pois ele vai otimizar o tempo gasto em rotinas administrativas do negócio. O sistema ainda permite a geração de relatórios precisos sobre as vendas em tempo real. É indispensável manter a organização, principalmente quando o fluxo de compras começa a aumentar”, diz.
Outro ponto crucial defendido por Stocco é garantir um atendimento mais personalizado para os clientes. “A vantagem de lojas menores é que você consegue criar um vínculo com os clientes, personalizando as vendas, criando ações internas que garantam a fidelidade. Imagine o pessoal da loja enviando mensagens de texto para os donos dos pets lembrando da ração, vacinas, novas roupas, dicas de bem-estar animal. São pequenas ações que fazem a diferença para fidelização”, diz.
Redação Bonde com Assessoria de Imprensa